Autores
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Mariana Teixeira Muratori
Universidade Federal Minas Gerais
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Ester Wagner Siqueira
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
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Milton Lopes Marques
Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
Palavras-chave:
Tráfico Internacional, Mulheres transexuais e travestis, Protocolo de Palermo, Identidade de gênero
Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar os aspectos sociais e de gênero que envolvem o tráfico internacional de pessoas e apresentar as respostas oferecidas pela legislação brasileira à tal problemática. Ademais, este trabalho expõe as necessidades e os deslocamentos vinculados ao mercado do sexo das mulheres transexuais e travestis que buscam outros países. Utiliza-se para a metodologia documentos internacionais sobre o tema, elaborados no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), assim como a ratificação destes no ordenamento jurídico brasileiro. Será exposto que a tipificação do tráfico de pessoas nesse ordenamento é permeada por ambiguidades na própria definição do termo. Isso porque, mesmo diante das atualizações constitucionais, a vivência da população LGBTQIA+, no Brasil, possui várias singularidades que não condizem com as propostas do sistema penal.
Biografia do Autor
Mariana Teixeira Muratori, Universidade Federal Minas Gerais
Mariana Teixeira Muratori- Estudante do 2º período da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais; Estagiário da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas (CTETP); Extensionista do Projeto de Extensão em crimes contra a Mulher (CRIM). E-mail: marianateixeiramuratori@hotmail.com
Ester Wagner Siqueira, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
Ester Wagner Siqueira- Estudante do 2° período de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Extensionista voluntária do Centro de Estudos sobre Justiça de Transição. Extensionista voluntária do Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão de Crimes contra a Mulher. Email: ester.wagner@gmail.com
Milton Lopes Marques, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais
Milton Lopes Marques- Estudante do 2º período da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais; Estagiário da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas (CTETP); Extensionista da Assessoria Jurídica Popular (AJUP); Vice-Diretor da diretoria LGBTQIA+ do Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP). E-mail: marqueslmilton@hotmail.com