Escravidão calada por etiquetas
O trabalho escravo na indústria têxtil como forma de exploração da mulher
Palavras-chave:
Gênero, Direitos Humanos, Escravidão Contemporânea, Trabalho Escravo na ModaResumo
Num contexto social no qual temos aproximadamente 40,3 milhões de pessoas submetidas à escravidão contemporânea, um viés específico do problema se torna o enfoque desta pesquisa: o trabalho na indústria têxtil. Em pesquisas previamente realizadas, fora percebido que a grande maioria das vítimas exploradas no trabalho escravo da moda, ou escravidão da moda, parece preferir uma característica específica: a força de trabalho da mulher. Assim a presente pesquisa busca analisar a escravidão praticada na indústria têxtil como forma de violência contra a mulher. O estudo justifica-se pela escravidão ser uma prática ainda presente na sociedade, violadora de uma série de direitos humanos, importando em muito analisar a escravidão praticada na indústria do vestuário, dada a recorrência de casos do tipo e dados alarmantes, os quais demonstram a forte presença do problema na sociedade mundial; e, por fim, em razão da pertinência de se efetuar pesquisas que analisem a temática do ponto da exploração da mulher. Para tanto, apresenta-se plano de trabalho dividido em três partes: no primeiro, busca-se enquadrar um panorama geral da escravidão da moda, no segundo, relacionar casos envolvendo mulheres na escravidão contemporânea, e no terceiro, abordar o problema como uma exploração do gênero. A metodologia empregada é de caráter exploratório bibliográfico.